Os meninos estão prestes a completar seis meses e eu ainda sofro por não ter perdido aquela barriga. Ok, todo mundo sabe que muitas mães demoram a voltar à forma depois da gravidez, mas é sério que vale pra mim também?
Logo que a gente descobriu que vinha gente nova por aí, a alegria foi tão grande que festejamos com tudo o que a aclamada cozinha paulistana oferece de... pior. Empadas, sanduíches gordurosos, doces, milkshakes, salgadinhos... Um tributo à caloria atrás do outro.
Quando veio a notícia de que seriam dois, então... Por que não celebrar em dobro, certo?
Logo, logo, caiu a ficha de que deveríamos tocar a gestação da forma mais saudável possível. E, enfim, começamos a maneirar.
No quinto mês, soubemos que os meninos, lá dentro do útero, já brigavam para ver quem comia mais. Assaltar a placenta na calada da noite e não dividir os nutrientes com o irmãozinho podia ser fatal para ambos.
Hoje, ao olhar para dois pequenos budas no carrinho à minha frente, dá para brincar com essa história. Na época, no entanto, foi um sufoco. Semanas de tensão, ansiedade, um ultrassom atrás do outro. Junto, comida e mais comida em busca de conforto.
Agora, com calma e a rotina da casa bem mais organizada, chega a hora de tomar vergonha na cara. Preciso estar em forma para dar conta de brincar com essas duas peças.
Sei bem que os amigos e parentes sempre oferecem uma palavra para me deixar pra cima. "Imagina! Você está com o corpo de sempre".
Obrigado, mas sei que não é verdade.
Meus filhos, fiquem tranquilos. Vou fechar a boca e virar atleta. Regime à vista!
Mas só segunda-feira. Porque hoje o papai aqui vai tomar mais umas cervejinhas para comemorar - pela enésima vez - os dois (três?) gordinhos mais simpáticos de Pinheiros.
Assinado: Pablo.
sábado, 20 de junho de 2009
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Um comentário:
Preciso denunciar:
depois de escrever este post, o Pablo entrou na cozinha e abriu a geladeira!
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