1. A maior diversão deles agora é passar a noite me entregando brinquedos. Andam no cercadinho de um lado pro outro - ainda se escorando nas beiradas e caindo algumas vezes quando se soltam -, agacham-se, pegam os chocalhos, bolas e blocos, e jogam pra mim. Então é minha vez de abaixar, recolher tudo e devolver. O mais engraçado disso é que temos um cachorro, o Tofu. E com ele faço exatamente a mesma coisa: ele me entrega uma galinha de plástico que adora, eu arremesso longe, ele traz de novo. Ontem, me dei conta disso porque quase não consegui jantar. Passei a noite com os três me dando bichos e esperando-os de volta. Hoje, estou com uma baita dor na coluna.
2. Este momento eu podia bem ter só copiado o link do blog da Ana Holanda, também mãe de gêmeos. No último post, ela descreveu exatamente como têm sido as trocas de fraldas em casa. Pois é... Sabe-se lá quantas nós duas já não trocamos desde que os quatro nasceram, né? Pois esta hora voltou a ser uma dificuldade pra gente. Como provavelmente deve ser com toda mãe de bebê de um ano. De repente, eles não aceitam mais ficar quietos no trocador. Enfiam as mãos na pomada, pegam o potinho cheio de água e se molham inteirinhos, batem as pernas, saem andando pelados. Haja brinquedinho para tentar distraí-los. Haja música para tentar acalmá-los. Haja conversa. Haja paciência. Enfim, trocar uma fralda, às vezes, é hoje pra mim tão difícil quanto a tarefa parecia lá atrás, no primeiro dia em que fiz isso no hospital. Outro dia, um deles sacudiu uma fralda suja e eu tive de sair catando cocô pelo quarto.
3. Daqui a pouco, eles completam um ano e três meses. Ainda não andam. Não sou dessas mães que ficam na pilha para que os filhos se desenvolvam logo, sabe? Pelo contrário. Acho que cada criança tem o seu tempo e gosto de respeitar isso. Aliás, me esforço bastante para curtir cada fase. Tenho certeza de que, quando eles estiverem andando, certamente morrerei de saudade da época em que só engatinhavam. Então, lembro disso sempre e aproveito cada instante. Mas, muitas vezes, estabelecer algumas comparações é meio inevitável. Porque no elevador do trabalho você encontra uma mãe com uma filha de 11 meses que já anda, por exemplo. Ou porque tem uma amiga que tem uma amiga com um filho que andava na festa de um ano. Enfim... Hoje, ouvi do pediatra: "Cada história é uma história. Eles já passaram por tanta coisa e estão tão bem! Ouça mais seu coração." O papo, assim escrito, pode soar meio troço de auto-ajuda. Mas me fez um bem danado.
quinta-feira, 25 de março de 2010
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4 comentários:
Querida,
Aguarde pois falta pouco. Eu ja te disse que no dia em que eles forem me buscar no aeroporto, vai ser o dia em que eles vao sair andando na minha direcao para me dar o abraco de boas-vindas.
Ou seja, curta o final da fase de engatinhar...
Hasta pronto, sua sis Sa.
Fiquei imaginando a cena do cocô voador. Achei engraçado daqui, mas você não deve ter rido nadinha, né? rsrsrsrsrs
Minha sobrinha está pra nascer, Gi. Vai ser mesticinha também. Minha irmã está morrendo de medo da mistura não ficar boa, mas sempre uso você de exemplo. Fiz até ela entrar no seu blog pra ver como dá pra acertar. Daí podemos apresentar os três, né? Quem sabe não juntamos um casal... brincadeirinha, mãe ciumenta!
Beijocas,
Hahahahahaha!
Tô impressionada em como vc me conhece, menina!
Ia te responder bem assim: eles são meus até completarem 30 anos, Dani!
Até parece, né... Haja terapia pra mim!
Vou querer conhecer sua sobrinha mestiça!!! Manda um beijo pra sua irmã.
Outro grande pra vc.
Sis!
Só vc, viu...
Lembrando: vc é que vai lá pra casa qd chegar, tá? Quem sabe eles não andam até a porta?
Beijo! Boa viagem!
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