domingo, 2 de agosto de 2009

D-D-Gi

Ontem à tarde resolvi levar os meninos para um passeio na casa da avó. Foi a primeira vez que me arrisquei a sair sozinha com os dois. Troquei as fraldas, agasalhei a dupla, preparei a mala, desci para o carro com o Vitor primeiro. Enquanto o amarrava na cadeirinha, fui explicando que ia deixá-lo ali só um pouquinho, o tempo de buscar o irmão. Virei para subir a escada novamente e dei de cara com ela, bem no meio da porta de saída da garagem. Grandona. Gordona. Com asas vitaminadas. Asquerosa. Em 33 anos de vida, eu nunca matei uma barata. E, aqui, é preciso contar rapidamente um episódio para vocês entenderem a dimensão da coisa: quando morava sozinha, cheguei a certa vez me trancar num quarto e ligar para um amigo ir me salvar de uma delas. Na frente de uma barata, eu berro.

Ontem, porém, eu dei só um gritinho de mulherzinha. Na hora, lembrei do Vitor atrás de mim. E abafei o escândalo. Daí fiquei uns segundos entre os dois - a barata e o Vi. Vontade eu tinha de sair correndo, mas não deixaria meu filho com a bicha por nada neste mundo. Respirei fundo. Pisei na gorda. Dei outro grito na seqüência. Um misto de satisfação e nojo. Mas, pela primeira vez, diante de uma barata, eu não fui uma mulherzinha. Eu salvei meu filho. Daí sim eu saí correndo. Mas para pegar o outro que, a essa altura, chorava sozinho em casa.

3 comentários:

Unknown disse...

Pessoal,
Podem acreditar!!!!! Eu vi a barata morta!!!Nojenta!

Ana Claudia disse...

kkkkkkkk... este foi o post mais engraçado que vc já fez ...imagino a cena e começo a rir sozinha...Vi salvo da barata monstro ...kkkkk... mas como com vc tudo tem muita emoção, é lógico que na primeira saída com os meninos algo iria acontecer, né amiga ??? ... tinha dúvidas ????
Bjo queridos

Anônimo disse...

Queremos mais estorias e mais fotos...