segunda-feira, 22 de junho de 2009

Papa de banana

O pediatra pediu paciência. Acho que já percebeu que sou (muito!) ansiosa. Na última consulta, disse: "Mas não vá com muita expectativa, tá? Vai ser a primeira vez que eles irão comer algo sólido. Certamente estranharão!" Foi no sábado passado. O pai voltou do supermercado com uma penca de banana-maçã bem docinha. Coloquei no pratinho lindo que a avó deu de presente, amassei a fruta o máximo que consegui - virou uma papa meio nojenta - preparamos a câmera para registrar as caretas. E elas, de fato, dominaram a "experiência". Nem sei se dá para falar que o Vi e o Tom comeram mesmo banana. Os dois tiveram a mesma reação. Primeiro, cuspiram tudo. Depois de muita insistência, desconfio que só para nos agradar mesmo, eles resolveram segurar os pedacinhos na boca por alguns segundos. Mas só. Na seqüência, cuspiram tudo de novo. E pronto. O Tofu, nosso cachorro, foi quem se esbaldou com a banana que, também pela primeira vez, invadiu sua tigela.

ps 1: Hoje, a Maria tentaria mamão papaya. Preciso ressaltar que escrevo este post da mesa do trabalho me controlando para não sair correndo e acompanhar a segunda aventura gastronômica de perto?

ps 2: Não sei se eles adotaram essa rotina por pura sacanagem ou como prova de amor. O fato é que esperam o relógio bater meia-noite para fazer aquele cocô mole e fedido, sabe? Por que não carimbam as fraldas no horário de trabalho da babá? Quando acho que os dois já estão calmos, tenho de acender a luz do quarto de novo. Eles riem e a troca vira uma bagunça. Temos ido dormir bem tarde...

ps 3: No post passado, não fiz justiça com o Tomás. Ele ainda não sabe me mandar beijo, mas consegue levantar as duas pernas tão alto que quase dá cambalhota! O Vitor, preguiçoso que só ele, levanta uma só. Bem de vez em quando.

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