sábado, 9 de maio de 2009

Farmácia hoje e amanhã

Na volta de um passeio, agora no fim da tarde, paramos numa farmácia. Eu fiquei no carro, com os meninos, e o Pablo desceu para comprar um remédio contra gripe. Nós dois estamos meio mal, o que dá um certo pânico. Neste momento, cair de cama é um luxo do qual simplesmente não podemos desfrutar. Descon, Resfenol, Coristina, todos esses comprimidos nunca entraram em casa antes, sabe? A gente sempre foi do tipo que respeitou o ciclo da doença sem grandes dramas. Agora não. Ainda mais na madrugada de folga da nossa super babá! Bom, mas o que quero mesmo contar é que, quando abriu novamente a porta do carro, o Pablo tinha nas mãos uma sacola gigante. Na hora, pensei meio abobada: "Que tanto ele comprou? As pastilhas banais caberiam até no bolso!" A dúvida desapareceu logo quando peguei o pacote e apalpei um saco fofo lá dentro. Bolinhas de algodão, óbvio!

Foi então que bateu uma sensação ao mesmo tempo gostosa e assustadora. Desde que o Vitor e o Tomás chegaram, nenhum passeiozinho passa incólume a uma visita à farmácia. E, de lá, saímos sempre carregados de embrulhos com bolinhas de algodão, além de pomadas contra assaduras, fraldas e latas de NAN (o leite em pó próprio para bebês). É gostoso olhar para compras tão diferentes das que se costumava fazer e perceber o quanto a vida mudou. É, porém, igualmente assustador contabilizar a quantidade de coisas com que temos de nos reabastecer a cada semana. Um pacote com bolinhas de algodão, por exemplo, que usamos para limpá-los toda vez que trocamos suas fraldas, vai-se embora em dois dias. A lata de NAN, a grandona, com 800 gramas, termina em seis, oito dias no máximo. A bisnaga de pomada Bepantol (sim... eu também já usei esse creme para proteger uma tatuagem nova, agora, ele cobre o bumbum dos meus filhos!) também não dura muito mais do que isso. Enfim, hoje percebi que esse consumo louco nos levou a uma reação automática: toda vez que enxergamos uma farmácia na rua, já ligamos a seta do carro. Quantos pacotes de algodão? E de pomada? O pedido só varia de acordo com a disposição que estamos para carregar tudo do carro para casa. Porque vamos usar tudo. Com certeza.

PS: Começa hoje a série:
CAI A FICHA DE QUE VIREI MÃE QUANDO...
pensar em comprar um carro novo é pensar em uma van, com bagageiro grande...

2 comentários:

Marina disse...

Gi,
somente hoje sua irma comentou sobre seu blog. Que delicia! Ja "devorei" alguns posts...e sei que vou ficar addicted :-).
OS "PEQUENOS" ESTAO UMA GRACA! Da para acompanhar um pouco de sua jornada por aqui, e que jornada! Em breve, eu e Rayan visitaremos voces!
Beijos (sempre com muitos carinhos),
Ma

Gi Kato disse...

Marina linda!
Não vejo a hora de a gente unir o Rayan e os meninos!!!
E estou com uma invejinha da sua viagem com a minha irmã! hahahahaha
Um beijo enorme!